E o Outono sopra-nos já a Alma com os seus desafios de reflexões, tomadas de consciência, reciclagens e recomeços. Tempos de deixar as velhas e secas folhas caírem para fortalecerem e nutrirem o solo das nossas boas e vivas raízes. A seu tempo novas folhas e frutos prosperem. Tempos em que ainda não percebemos bem o que estamos a sentir, apenas nos sentimos diferentes. Tempos em que somos brindados pela doce Saudade do quentinho da fogueira na companhia de um chá delicioso e quentinho na companhia de um bom livro, ou das histórias e risos de bons amigos ou família. Celebramos a Colheita. Tempo de recolher provisões que conservamos e armazenamos preparando-nos para este nosso recolher e posterior mergulho de Inverno. Tempos em que a Terra vibra, grita e manifesta-se das entranhas, basta estarmos atentos para o sentir. Nos Céus os Astros manifestam uma melodia com ritmo extremamente exigente em Verdade, Consciência e Acção. Que nos acorde toda a humildade e responsabilidade em honrarmos a Vida com que fomos abençoados. Que todos acordemos para a responsabilidade única e pessoal de agirmos em consciência e verdade em prol da Vida e das gerações futuras. Tudo depende da nossa única e exclusiva escolha e acção momento a momento no nosso dia a dia. Portanto, cada momento é uma oportunidade e a Vida presenteia-nos com muitos momentos, inumeras oportunidades. Que saibamos nos sentir e observar o que nos bloqueia, o que nos adormece e reprime, o que nos move, acende e inspira. Que saibamos observar dentro e fora o quanto precisamos de ser a mudança que queremos ver no mundo. Parece difícil ou impossível, mas não é, tudo está à distância de uma escolha nossa. Impossível é haver mudança sem que nós mudemos. Observemos o que podemos fazer de forma consciente, criativa e audaz, em nós, nas nossas escolhas e atitudes, nos nossos relacionamentos, no nosso trabalho, na nossa casa, na nossa vida, no nosso dia a dia, no nosso espaço e tempo, no que tocamos ou influenciamos, e, só assim é possível ver o milagre da vida a acontecer. Tal como quando tocamos num lago, numa poça, na água...e observamos as ondas maravilhosas que se criam a dançar. Assim como ao Soprarmos ao Vento, na Terra ou ao Fogo, observemos a sua manifestação. Aprendamos. Estamos já na Lunação do Escorpião, segundo o calendário Natural, a Lua do Desafio. A Lunação que nos questiona, trabalha e inspira profundamente sobre a questão: Qual é o meu desafio? Que assim seja. Um doce e forte abraço. Nádia
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