A casa sempre foi O NINHO, agora ainda mais.
Mudança aqui e ali, adaptação aqui e acolá e o usufruto pleno sem tempo. Ainda mais acolhedor, o ninho que nos recebe, nos recolhe e nos dá colo. Os quartos, os santuários (ainda mais), a sala o "espaço social" onde se viaja pela tela por todo o mundo nas paisagens mais inspiradoras desta Terra, onde se faz exercício que nos centra, onde se fala com amigos e família, ou ainda onde vemos coisas e investigamos outras que nos acordam e acrescentam. A casa de banho o local de mimo e cuidado, a cozinha!!! AH a COZINHA!!!! Que horas Maravilhosas a cortar legumes, a mexer a panela com a colher de pau, a cheirar os maravilhosos temperos e depois degustar, a amassar o folar, a criar cada refeição com tempo, sem pressas e ao som de Maravilhosa Música que aclama. A varanda, o Sol!!!! O "secret spot" para a leitura dos livros que estavam na prateleira por ler, (que tanto nos fazem viajar, que tanto nos acrescentam e nos acordam partes de nós), na companhia das plantas, flores e alguns envergonhados vegetais. Quarentena > quarenta dias para nos descobrirmos, purgarmos, alinharmos, cuidarmos, nutrirmos, e recriarmos dentro, a nossa sustentabilidade como Ser. Essa é a Proposta Maior. Os resultados desta transformação serão a seu tempo manifestados fora, na vida de cada um de nós, nas escolhas que tomarmos após a nossa quarentena, na necessidade de recriação. O que cada um está a viver de momento individualmente será a seu tempo manifestado na vida como individuo, e posteriormente como família, e posteriormente como comunidade, e posteriormente como sociedade. Tal como cada um de nós deve olhar e ver as suas dependências e o que não está saudável na sua vida, cada comunidade, sociedade, cultura e país o deverá fazer. As relações tornam-se saudáveis quando não há cobranças, dependência e manipulações, e, as relações, a solidariedade e o trabalho em conjunto serão cruciais nos próximos tempos, seja no micro ou macro. Temos de reaprender a ser humildes, atentos, criativos, responsáveis e mais activo-sustentáveis, como individuo, como família, como comunidade, como sociedade, como país, como humanidade. Amor e Coragem. "corações ao alto, costas direitas e facas afiadas" (como sabiamente dizem os Antigos.) Que assim seja <3 -- imagem google --
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É tempo de REcolher e de ReEncontrar O Ser Vivo Humano que há em nós.
O que é verdadeiramente importante para ti? Conversa contigo e ouve-te, Vê-Te. Conversa com os teus ( ao vivo ou não). É normal ter medo és humano@ mas isso não te define, olha os teus medos nos olhos e cria soluções, transforma-os, enfrenta-os. Sai da vítima e agressor e responsabiliza-te pelo Mundo de Vida que há em Ti. Todos os dias cria o teu momento de silêncio, depois ouve um bom som que te serene e imagina-te num futuro feliz e próspero, pormenor a pormenor e fica. FICA. SENTE. Respira fundo muitas vezes e observa a Natureza (que está em todo o lado, seja dentro ou fora de nós, desde o simples respirar) AGRADECE. Escreve, desenha, pinta, toca um instrumento, canta, dança, faz exercício, cria jogos ou coisas divertidas. USA A TUA CRIATIVIDADE EM TUDO. Cria uma boa e saudável rotina para ti e para os teus. NÃO VEJAS TV (não é informativo, mas sim destrutivo na massividade com que injecta medo, consumismo e inconsciência) NÃO ESTEJAS CONSTANTEMENTE NAS REDES SOCIAIS (é certo que há partilhas e testemunhos que nos inspiram, mas está também cheio de MUITA coisa que não interessa DE TODO ao momento, como fake news e mt sensacionalismo), por isso mesmo, escolhe um tempo por dia para te informares sobre o que se passa na tua rede social e num site fidedigno sobre o que se passa no mundo. Lê um e muitos bons livros. Vê aquele filme ou documentário super interessante e que te inspira e te acrescenta. Arruma o ninho, recicla, recria, cozinha, cose recicla roupa, cria, semeia algo. Gargalha, silencia, chora, vive-Te. Todos juntos SOMOS OS RESPONSÁVEIS por nos centrarmos e cuidarmos, nutrindo corpo, mente e espírito e, por recriarmos um futuro mais consciente, assertivo, abundante e próspero. REcolhe-te, FICA e ReEncontra-te <3 É tempo de REestruturar e de Responsabilidade. Atentos em Coragem e Muito Amor. "A genuína originalidade de cada Um é precisa e preciosa para compor a melodia na Terra" Que assim seja em Amor e Humildade. <3 Aqui deixo um artigo/post que escrevi no dia 13 de Fevereiro para integrares melhor o desafio de todo este ciclo: https://www.facebook.com/nadzkapage/posts/2496015680658378?__tn__=K-R E este artigo/post para leres e releres quantas vezes precisares para te inspirares: https://www.facebook.com/nadzkapage/posts/2521211081472171?__tn__=K-R Um doce e forte abraço com muita Fé, Amor e Compaixão. Até já. Aqui estou eu tentando pôr em palavras, para me (e talvez nos) ajudar, com o tudo e o tanto que tenho sentido com o que estamos a ser presenteados. Não referindo datas ou lunações, apenas resumindo de forma global "the big picture".
Este ciclo entrou forte, começou pesado para reorganizar e purgar. Vivemos o abanar ou a destruição de estruturas internas e externas, estruturas estas caducas ou já sem vida ou rumo, umas de forma consciente outras de forma inconsciente. Mas o que se sente no fundo, ao olhar o Céu e a Terra: Plutão, Saturno e Júpiter estão a preparar-nos para um ciclo muito Forte em Reconstrução, Reestruturação e Reecriação de forma muito Intensa e Expansiva. Grandes Mudanças Mundiais. Toda a Estrutura está em purga preparando-se para A Grande Mudança. Vivemos o abanar e/ou a desconstrução para se elaborar e reconstruir de forma mais pura, mais precisa, mais forte, mais genuína, em sincronia com a matriz da Vida. Toda a estrutura, desde os nossos ossos, o nosso adn, os nossos pilares, a forma como colocamos os pés e as mãos na Terra e na Vida. As nossas estruturas interiores e exteriores, os nossos laços, a nossa família, o nosso lar, o tipo de construção das nossas casas, a construção das nossas vidas, as nossas prioridades, as nossas leis e constituições, os governos, a política, a nossa forma de pensar, a nossa forma de comer, de cozinhar, a nossa forma de semear, produzir e conservar a comida. A "construção" da nossa percepção, as nossas ciências e a medicina, a nossa moeda e economia, a nossa sustentabilidade, a nossa humanidade, a nossa espiritualidade, a nossa solidariedade, a nossa RESPONSABILIDADE. Serão tempos em que a nossa resiliência, a nossa fé, audácia e criatividade serão fortemente testadas e trabalhadas face aos fortes desafios pessoais e mundiais. Como ser humano, como individuo, como espécie e ser vivo, parte integrante da Natureza em constante evolução e mutação. Tempos em que a Vida será exigente. Não há mais tempo para vitimização, este é o tempo da tomada de responsabilidade em fazer diferente. É preciso praticar a Gratidão, transcender o umbigo e vermos o tanto que somos para além "de". Manifestar o Espírito que somos, unindo Mundos, Integrando. CORAGEM. Tempos de transcendência na comunicação a todos os níveis e em todos os "tipos" de comunicação, seja nos mundos internos e externos, físicos e não físicos. Tempos em que a Natureza da Terra e do Universo nos purgarão ao mesmo tempo que nos darão colo, visão e inspiração. Todos os eclipses impulsionarão este(s) reboot(s) vs restart(s), dentro e fora, no plano emocional e social. Tempos estes que trarão o pior e o melhor de nós durante o processo. Pois que os transformemos em oportunidades de aprendizagem ao olhar e ver como lidamos com a raiva e frustração, que cresçamos em amor e humildade. Será o emergir da solidariedade e altruísmo que se irá objectivar, efectivar e materializar. Mais no final de todo este ciclo acredito que viveremos ou aproximar-se-à o tempo de uma transcendência manifestada, resultado da união da ciência e espiritualidade para o bem de todos. Evolução . União . Inovação . Liberdade. Será todo um ciclo que fará com que atraiamos o necessário, lidando com as consequências do passado, para vivermos a oportunidade de nos transformarmos e recriarmos com os pés bem assentes na Terra, a cabeça sintonizada com os Céus ( em cima abaixo e à volta) e o peito bem Vivo e Acordado Aqui, rumo à Liberdade de ser a nossa melhor versão na nossa maior Criatividade. Todos estes desafios serão propostos a todos nós, a forma de os vivermos ou o que nos irá mover até eles ou através deles, poderá ser proporcionado das mais diversas formas e consoante o ritmo e natureza de cada um. Se no inicio do ano passado sentia e escrevia que a palavra de ordem era "Transição" este ano escolho: Responsabilidade, que trará a Transcendência. Bebendo de muita Coragem. Aproveitemos este inicio de ciclo para nos nutrir, ouvir e sentir. Aprendamos que o medo é "só" um catalisador de transformação e aprendizagem e também indicador de que onde quer que ele se manifeste significa que a transformação deverá ser feita com tempo, calma e presença para que a aprendizagem seja coesa e bem enraizada. Saibamos ouvir e sentir a Vida dentro e fora de nós sem medos e muita Criatividade e Audácia em Amor e Humildade. Cada vez mais esta frase ganha mais conteúdo e significado: "A genuína originalidade de cada um de nós é precisa E PRECIOSA para compor a melodia na Terra." Nádia NadZka Que assim seja em Amor e Coragem Agora e Sempre. --imagens google-- O Solstício de Inverno está a chegar... ou melhor, está aqui...já com toda a sua característica profundidade e magia.
O Inverno está Aqui. A palavra "solstício" vem do Latim "sol sistere", que significa "sol parado", ou seja, o momento em que o Sol parece estar parado sobre a Linha do Equador e a partir do qual começa a estar mais perto até ao Solstício de Verão. O Solstício de Inverno marca a Noite mais longa do ano a partir da qual tudo nasce e progressivamente cresce. A Noite que celebra o renascimento da luz (um dos principais motivos pelo qual foi escolhido este tempo para celebrar o nascimento de Jesus). Por isso, por esta altura, tendemos naturalmente a acender velas, o fogo da lareira ou a fogueira, como homenagem à luz, ao calor, à vida. Tendemos também a honrar os pinheiros e azevinhos - plantas que se mantêm sempre verdes, sempre vivas. Plantas e Árvores que tanto nos ensinam sobre a Vida, os seus ciclos e a eternidade. O Inverno representa o período de descanso e recolhimento da terra para se nutrir. As chuvas, o vento e frio trazem o necessário às sementes fortes e audazes que silenciosamente germinam nas profundezas. Dentro. Também é tempo de o fazermos em nós, nas nossas vidas. Tempo de recolhimento, nutrição, aprumo e fortalecimento das nossas raízes e estruturas interiores. Tempo de auto reconhecimento de tudo o que foi e de tudo o que ficou, de tudo o que já não é e de tudo o que É, Cresce e se Manifesta. Tempo de cuidar deste renascimento e a sua gestação. Tempo de ninho e de aninhar, de abraços profundos, contos de histórias longas aos olhos curiosos, gargalhadas quentes em união familiar sob a mesa recheada de preciosidades e surpresas criadas em conjunto e em Criatividade ao calor da lareira, ao calor do Amor que nos Une, que nos Move e nos ritma o peito. Tempo de Inspirações Longas, bons livros, bons filmes, lágrimas e sorrisos do corpo e alma. Tempo de reciclagens, cozinhados demorados e deliciosos que perfumam a casa, chá, café ou vinho de fruta quente. Tempo de olhar e sentir a chuva, o vento e o frio com o calor da nossa alma, aprendendo com a Natureza, como purga, transforma, renasce e cria Vida e Movimento a cada ciclo. Tempo de ir (bem quentinho) à biblioteca mais viva e sagrada deste Mundo, a Floresta. Em Silêncio ouvir, sentir e integrar o tanto que são. Na Noite de Solstício ( 22 de Dezembro . 3h19AM ) cria uma tradição tua/vossa, um momento teu/vosso de introspecção, gratidão, integração e criatividade. Que haja também um momento de semeio e compromisso para contigo e o ciclo seguinte, para com o teu emergir à luz do sol, no seu tempo. Seja o que fôr, faz com tempo, amor, dedicação e vida. Algo que te ajude a olhar para dentro, ou a deixar que te expresses naturalmente para te veres. Esta é a Noite que dará à Luz O Radioso Dia. Vive-a com Amor, Fé e Fogo Interior. Presente Celebremo-nos entre o que e quem amamos, celebremos toda esta vivência que somos e da qual fazemos parte, honrando a Vida Abundante com que fomos abençoados. Que assim seja Feliz Solstício e um Maravilhoso Inverno. Doces e Quentes Celebrações em Amor, Alegria, Vida e Cor. Um doce e forte abraço em Fé. O costume de "enfeitar" árvores é mais antigo que o próprio Natal. Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam "enfeites" em árvores celebrando a fertilidade da natureza, em forma de as honrar e agradecer. Poderia ser uma fitinha colorida, um pedaço de tecido de uma peça de vestuário especial, um cristal, uma pedra ou abraçavam-nas, também falavam, cantavam e tocavam para elas. Havia uma maior consciência activa da sua importância, de tudo o que são e simbolizam em história, sabedoria e memória divinas.
Nas vésperas do solstício de inverno é comum honrar as árvores de folha persistente, ou seja, que mantém o seu verde pelo duro Inverno. A perseverança da Vida sob a Morte. A partir do Solstício o Sol ficará cada vez mais forte até ao seu auge no Verão. Que assim seja com a verdade da nossa essência pelos Invernos da Vida, que tenha sempre a humildade de mergulhar bem fundo, a humildade de se olhar e transformar para se permitir crescer rumo ao Sol de Verão. Sombra e Luz sempre necessárias ao nosso crescimento pelas nossas estações do ano, dentro e fora ;) Antigamente era muito mais comum o plantar de árvores, diz-se que por cada criança que nascia eram plantadas 5 árvores, em celebração e gratidão pelo momento e para assegurar que na idade adulta da criança, pelo menos 2 dessas árvores garantiriam a construção da sua casinha, o seu doce e simples abrigo. Diz-se que plantavam árvores e realizavam festivais e rituais em sua honra, ligavam as árvores a entidades mitológicas, a sua projecção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre o pai céu e a mãe terra. Acrescento que marcava e marca essa ligação, desde sempre. Navegando um pouco pela internet, vejamos as curiosidades curiosas que encontramos: (...) "Na Assíria a deusa Semiramis havia feito uma promessa aos assírios, de que quem montasse uma árvore com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para sempre." (...) Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura. No Egipto era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte. O cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presentes para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin. Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas. (...)" (...) "No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.” (...) (...) “Acredita-se também que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta." (...) Recordemos e acordemos o essencial em consciência e criatividade. E estamos já em Samhain. O que é isso? Recordemos.
Samhain é uma palavra em dialecto Gaélico, que significa: o fim do Verão. Pronuncia-se: "Sow-in" na Irlanda "Sow-een" no País de Gales "Sav-en" na Escócia Após o inicio da queda das folhas secas e sem vida, o fim, o solo e as raízes são nutridos, o começo. A integração acontece para a vida que se inicia. Cada fim é um novo começo. Assim é o ciclo da Vida e da Morte. Assim é Samhain, a festa da morte e renascimento. O momento em que os véus entre mundos é muito ténue, especialmente no crepúsculo, respira-se Magia, dentro e fora. É tempo de nos reunirmos em vigília pela noite dentro honrando o momento, cada um ao seu geito e segundo a sua natureza. Tempos de visão sábia, de contacto com outros mundos, de presságios, de mergulhos nos mistérios, de adivinhação e oráculos, tempos de ligação e unidade. 31 de Outubro e 1 de Novembro, especialmente na noite de 31, em sintonia com a Natureza neste seu ciclo, este é um tempo sem tempo, para honrar as nossas mortes e renascimentos, os nossos antepassados, os que amamos aqui e os que amamos que já partiram e estão em outros véus e mundos; é o tempo de honrar em amor e criatividade a nossa sombra que tanto nos desafia, expõe e desarruma, transformando-nos todas as vezes que caímos e nos levantamos, que mergulhamos e emergimos. Tempo de celebrar em família, a sós, entre amigos, entre árvores e pedras ou no lar. Com uma mesa, ou prato, ou cesta recheada de saborosa comida a gosto honrando a abundância pela noite dentro, recordando histórias, momentos, relações, pessoas, laços. Sob o Fogo da vela, da lareira ou fogueira, abrindo a mente e o espírito em amor e gratidão, conversando ou escrevendo a quem mais amamos ou sentimos saudade. Escrever e queimar as mortes que vivemos em nós, escrever e queimar pedidos de clarividência ou conselhos, ou, simplesmente estar Presente neste Momento sempre tão estranhamente Mágico. As nossas tribos acreditam que neste tempo os mortos têm a benção do grande espírito para visitar os vivos, as suas famílias e amigos. E, os vivos reúnem-se em celebração com boa comida, doces, flores, (por tradição as preferidas dos seus entes queridos que estão do outro lado do véu). Cuidam dos seus lares preparando-os para esta honra e esta celebração. Honram a morte dos que amam e as suas histórias e relações, os laços, com emoção... pintam-se e trajam-se consoante a tradição, há música, queimam-se ervas no fogo e sente-se tudo muito. Criem e recriem os vossos rituais e celebrações sob o que são hoje com a sabedoria do que já foram, do que vos deixaram. Amem cada Momento precioso da vossa Vida, convosco, com os que amam aqui e com os que amam que estão para além dos véus. Observem a Natureza. Aprendamos. Investiguem, estudem, questionem, sintam e celebrem-se honrando em amor, criatividade e humildade a Vida e a Morte que são, que somos. Cores Quentes
Chá Quente Vento Frio Chuva Fria Trovoada . Relâmpagos Livros Muitos Roupa Quente sobre a Pele Histórias murmuradas em cada folha que cai Segredos que o Vento leva e traz Lareira no lar com fogo quente Lar com cores quentes Laços e Abraços O Usufruir O Estar Renovar e Reciclar Escolhas e Viagens Florestas Amor e Criatividade Aconchego OUTONO. Tempo de recolher, tempo de usufruir da fogueira quentinha no seio, no colo familiar do lar. O Aconchego. Família, Amigos, Abraços, Gargalhadas e Silêncios Cheios, Cozinhados Mágicos. Momento natural e espontâneo de reflexão e desapego do que já não é, em gratidão e amor. Dentro e fora, basta observar a Natureza. O deixar cair das folhas que já foram e já não são, em gratidão, e, integrando-as ao recebê-las no solo de forma a fortificar e adubar as raízes mais fundas da nossa história. Morte e Renascimento. Assim é na Natureza, assim é em nós. Tempo de olhar e ver. Tempo de reciclar, cuidar, nutrir, redireccionar, aprumar dentro e fora. Mais uma maravilhosa oportunidade neste ciclo maravilhoso para nos olharmos e vermos. Os Celtas, os Druidas e outros tantos Sábios Antigos nos ensinam:
"Verão...Ciclo em que o período de crescimento intenso atingiu o seu auge, à nossa volta há uma sensação de abundância e recente desenvolvimento. Estamos no pico da nossa expansão e expressão. Celebramos as nossas conquistas e quem somos. Agora inicia-se uma grande transição, a qual trás um preenchimento dos nossos seres integros; conforme o poder do mundo interior começa a expandir, amadurecem interiormente as nossas realizações". Ao estudar e investigar várias culturas, filosofias, práticas, tradições e lendas é fascinante o forte e brilhante tronco que lhes é comum, as sábias aprendizagens com a Natureza. Surpreendo-me sempre com o tanto que têm em comum quando conseguimos ver melhor o que nos transmitem e o quanto contra censo é, querer separar. Porque neste dias tenho-me cruzado mais vezes do que o habitual com esta cultura, porque esta é uma lunação importantíssima neste calendário, hoje vou "falar" um pouco sobre o Calendário Natural Maia. Um dos muitos calendários que esta cultura nos deixou, mas uma herança que nos foi escondida e apenas acedemos a este, o Tzolkin. E, quanto mais sei, mais sei que nada sei. Segundo os senhores do tempo e o seu calendário Natural, após os seus estudos da Natureza Terra vs Universo, cada ano corresponde a um ciclo de 13 luas, cada lua é composta por 28 dias, e cada dia tem um afim, uma natureza natural, 20 naturezas diferentes. 13:20 números estes que simbolizam uma frequência natural e criativa do estudo do tempo Natural, portanto, uma frequência, um ritmo que estimula criatividade, sincronia, vida e equilíbrio. É verdade, um calendário que emana essa energia. Imagina o que seria se todos nos sintonizássemos com este sincronário. Segundo este calendário estamos já na 13ª e última Lua de um ciclo que termina. Estamos já a viver a Lunação da Presença, a Lua da Tartaruga. Esta Lua é um tempo de síntese e cura acelerada enquanto nos preparamos para o subtil poder de refinamento do novo ano que se avizinha, o ano do Mago Branco Magnético (explico mais à frente o que isto quer dizer). Nesta Lunação seremos questionados e trabalhados sobre a questão: Como aumentar a minha Alegria e o meu Amor? Que recriemos todos a nossa presença com muito mais presença da Vida que Somos em Amor e Alegria. Segundo o calendário Maia, mais um ciclo na Evolução da Natureza da Vida termina e outro se inicia, o florescimento que gera novas sementes e as lança ao solo...e um novo ciclo toma o seu lugar. Terminámos um ciclo completo de 13 Luas, terminámos o anel/o ano da Lua Cósmica Vermelha - MULUC. Há um ano atrás escrevia sobre o novo ciclo que se avizinhava como: A Lua . A purificação do espírito . A Deusa da Água. Familia. Sentimentos. Emoções. Sensibilidade. Volubilidade. Intuição. Comunicação e expansão da vida de planos mais conscientes, vivos e acordados. A que faz nascer a semente. Representa a Água universal, a purificação, o começo da comunicação e expansão da vida mais consciente e evoluída (a que costumamos chamar de superior). A Lua que pulsa e realiza a intenção consciente e genuína, formaliza a intenção, a finalidade da acção é posta em movimento. A intenção é o combustível que motiva e cria todas as manifestações. O único bloqueio à manifestação é não ter as intenções claras e genuínas como guias. Anel que pulsará as nossas águas, transformando-as, pulsará toda a nossa sabedoria mística e ancestral, despertando-a, integrando-a, vivendo-a. Um anel de Profundo Crescimento e Concretização. Assim foi. Aproveitemos para reflectir um pouco sobre as nossas vivências deste ciclo, como indivíduo, como família, como comunidade e como humanidade. De Verão a Verão. -- Entre um ciclo e outro, segundo este calendário, há um dia fora do tempo, única e exclusivamente para celebrar e manifestar a vida que há em nós - Arte. No dia 25 de Julho (no Calendário Gregoriano), será o Dia Fora do Tempo, no Calendário Maia, um dia, um tempo para recordar, assimilar e celebrar sem Tempo, completamente Livre Celebrando A Vida!! Cada um ao seu ritmo e segundo a Natureza que É. Um dia de conexão entre o céu e a Terra que nos convida a transcender limitações, inspirando a capacidade de nos reinventarmos continuamente, usufruindo de cada oportunidade para observar e descobrir. Que todos celebremos nesta energia em sintonia com a Natureza da Terra e tudo o que nos Envolve no Infinito. Que saibamos todos celebrar sintonizados com este afim. Tempo é Arte. -- Após esta celebração vs integrar vs lacrar, um novo Ano Começa, um novo ciclo completo de 13 Luas da espiral da Vida, da Natureza, se inicia, será o Ano do Mago Magnético Branco - IX HUN (em linguagem Maia). Só dizendo o seu nome, a vibração do som fala com o nosso corpo, mente e espírito e nos faz sentir a sua essência. É muito difícil traduzir algo tão sucinto de forma fidedigna. Nos tempos antigos a telepatia era fluida e a linguagem feita através de sons com grande ênfase e assertividade. Mas, tentando traduzir para a nossa linguagem sem me perder muito em palavras ou frases chave para definir este afim, esta energia deste Anel que se inicia É: O Mago Branco representa a intemporalidade, o momento presente, o aqui e agora. É o mágico cujos poderes são activados através da sabedoria que emana do coração. É a sabedoria alcançada e nutrida pelo alinhamento da mente e o coração. Um coração aberto e confiante é uma ferramenta de percepção pura. Serão tempos que terão o Poder de Unificar e o Poder da Intemporalidade; Manifestando a Acção de Atrair e Encantar e Clarificando e Ampliando a Essência do Propósito e da Receptividade. Palavras-chave: Verdade, intemporalidade, aqui e agora, feiticeiro, integridade, conhecimento do coração, o xamã, o mágico. “Começa no ‘aqui e agora’, a magia do conhecimento e da cura.” Segundo o sábio calendário Maia assim serão os próximos tempos. Tanto mais haveria a dizer sobre este calendário e o quão complexo é. Que assim seja. Tanto mais haveria a dizer sobre este calendário e o quão complexo é. Que estes tempos inspirem o Mago e Maga que existe em cada um de nós criando magia nas nossas vidas e à nossa volta. Um doce e forte abraço num Sopro de Vida. As delicias deliciosamente prazerosas dos entas. Quanto a mim dos quarentas.
A tribo dos cabelos prata vai conquistando cada vez mais território nestes caracóis selvagens que agora têm um brilho mais místico à luz do sol e da lua. Um brilho quase que sobrenatural ;P (hahaha) Os ritmos mudam, as prioridades mudam intrinsecamente e tão naturalmente. O tempo de qualidade aumenta radicalmente, desde o preparar do maravilhoso pequeno almoço ao almoço, lanche ou jantar, com os teus rituais que tanto te inspiram ao som daquela musica que te faz sentir. Desde o saborear da refeição com quem mais amas. A familia. Os sorrisos e cumplicidades silenciosas. As loucuras e gargalhadas barulhentas. O estar com os amigos e conversar, gargalhar, "sinceridar" abertamente. Ou caminhar pela natureza em paleio ou em silêncio, o ir fazer algo juntos, construir algo, picknicar...ou apenas estar...que coisa boa... a ouvir o crepitar da fogueira ou o vento a passar pelos pinheiros à luz do luar. O parar saborosamente. Seja para apreciar o momento em vida, repetindo: estás aqui, inteira e viva!!! Seja em que momento for. O parar para fazer o teu cházinho ou cafézinho ritual delicioso para aquele teu momento. O tempo de preparação destes rituais são tão preciosos, os pensamentos que surgem, as emoções que se curam, as inspirações e ideias que ganham lugar... <3!! E, o escolher o melhor spot da casa ou do local onde estiveres para saboreares esse cafézinho ou cházinho contigo mesma e tanto mais. O ler o(s) livro(s) que tanto te ensinam, relembram e te fazem viajar. O escrever o tanto que tens na Alma. O parar para sentir como estás, para observar e sentir tudo o que amas, o que aprendeste, o que podes aprender, o que há que largar, o que está a maturar... Tudo está no presente, no aqui e agora para ser semeado, enraizado, cuidado para prosperar nas próximas gerações. O programar ou criar trabalho com tempo, presença e espontaneidade (um desafio constante, bendito!) O caminhar pela Natureza ou o cuidar dela com um sentir tão mais presente e deliciosamente responsável e criativo. Tudo está mais calmo, mesmo nas maiores tempestades (e estamos em tempos de Trovoadas dizem os Antigos!!) A confiança na vida é abundante e maturada. O dançar dos ritmos é sentido na pele e em cada átomo deliciosamente de forma tão natural, ritmada segundo a dança dos Céus e da Terra. Os desafios são encarados com uma serenidade feroz e caminhados a passo com uma humildade e compaixão no peito que nos surpreendem por vezes. Coisas supérfulas, sem sentido, ou que não façam sentir, não têm qualquer espaço, a verdade, o amor e a criatividade ocuparam todo o "lugar" em plena liberdade, com toda a natural honestidade. O tempo é preciso e precioso para honrar a Vida que Somos <3 Assim É <3 |
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December 2022
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