Equinócio da Primavera.
A celebração da união dos opostos e a sua fusão, criando O Movimento, A VIDA. Primavera, o tempo do emergir e florir das precisas e preciosas sementes que foram originadas na profundidade curadora, nua e crua do Inverno. A manifestação de novos começos. A Natureza Desperta, A Vida Emerge da e na Terra. Dentro e Fora. Nos jardins do nosso peito, nas florestas das nossas Almas, nos Mares das nossas emoções. Nos Jardins, Florestas e Mares da nossa Mãe. Dentro e Fora. TERRA. O que é importante para cada um de nós ser e realizar neste ciclo? Como queremos emergir como individuo e como humanidade? Como podemos iniciar a acção neste momento? É tempo de Emergir. A dança nos Céus também assim exigirá. A dança dos planetas emanará persistentemente uma melodia exigente de libertação de velhos padrões, velhas estruturas, velhos pré conceitos, velhas formas de viver, velhas formas de servir, velhas formas de aprender, ensinar e relacionar. Em breve a esta melodia juntar-se-á uma voz indescritível de potente que tocará e acordará sentimentos e emoções inexplicáveis de profundidade, amor, compaixão, sincronia e abertura para com O Todo. Assim eu leio a dança dos Céus, como se manifestará na Terra...sejamos HUMANOS e saibamos honrar esta oportunidade. CORAGEM e AMOR. História e Tradições Neste ciclo da Natureza, desde há muito que, é costume decorar ovos (o ovo, ou a forma oval, é símbolo de fertilidade, o gerar da Vida) em celebração deste Acordar da Vida junto com a Mãe Terra na Primavera, ou, usar a imaginação e criar algo oval e nesse objecto escrever sonhos, intenções ou sementes a cuidar nesta estação. Ou ainda utilizar pedras, sementes ou cristais ovais (ou não), soprando as nossas intenções para os mesmos semeando-os, ou soprar a imensa gratidão pela Vida para as mesmas e semear na Terra. Formas criativas de celebrar em Gratidão este frenesim de Vida e Cor neste ciclo na Terra Mãe. A este ciclo está também relacionado o Coelho, ou melhor a Lebre, símbolo de criação, fertilidade, fecundidade e abundância, há muito celebrado como o animal sagrado junto da força da Natureza da Primavera ou Ostara ou ainda Eostre, a deusa primaveril anglo-saxónica (nomes semelhantes a "Easter", ou seja, Páscoa na língua Inglesa). Honremos mais um nosso Renascer no nosso maior Amor, Humildade, Verdade e Criatividade SOMOS AS SEMENTES DOS NOSSOS ANCESTRAIS. Beltane caminha a passos largos na nossa direcção. Beltane é o nome dado pelos Antigos ao Auge da Primavera (o meio da estação - no calendário gregoriano: 30 de Abril). A Celebração da Força da Vida. Quando tudo está verde e vibrante, o auge da cor, da vida, da fertilidade e acção. Tempos em que o véu entre mundos é ténue, principalmente ao nascer do dia e ao nascer da noite. Na véspera de Maio celebra-se o fim das noites longas e o caminhar a passos largos do Sol no seu auge. É tradição colher um ramo de Maias (giestas) e pendurá-lo, até à meia-noite, na porta da casa para que o Sol lhes brilhe e haja abundância! É também tradição acender fogueiras, celebrar ao ar livre, pernoitar perto de nascentes, que muito curam nessa altura, e, ao acordar, dança-se a dança das fitas cheias de cor ao redor da árvore sagrada. Que cada um de nós, ao seu jeito, com muita criatividade e simplicidade, segundo a sua Natureza, tenha a audaz humildade de honrar e celebrar A Vida (hoje e sempre). SOMOS O FRUTO DOS NOSSOS ANCESTRAIS.
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Imbolc . O Auge do Inverno.
Este é o tempo do Frio, do Recolhimento e do Calor Interior. “Do ventre”, o auge do Inverno, o primeiro sinal da Primavera que se segue sente-se nesta lunação, final de Janeiro inicio de Fevereiro Tempo de purgar e de nutrir. As precisas e preciosas sementes criadas naturalmente no profundo Inverno, ainda no conforto, no quente e nutridor, no escuro do colo da Mãe Terra, começam agora outra transformação, o espreguiçar, a germinação, e, a seu tempo irão emergir com a Primavera e crescer ao longo das próximas lunações. Mas AGORA é tempo de limpeza e purificação. É tempo de varrer as nossas casas, o nosso corpo, mente e espírito. É tempo de acender o fogo das velas ou da fogueira, dentro e fora. É tempo de limpar e transformar o que é para deixar ir, abrindo espaço ao crescimento, inspirações e novos começos ao longo do ano. Os dias começarão a aumentar, celebra-se a Luz que chega e cresce, dentro e fora. Que assim seja. Poucas ou nenhumas são as palavras que me têm surgido para descrever ou ilustrar as danças dos Céus na Terra. Tenho precisado de me Silenciar e Fundir na Natureza e no Tanto que está AQUI. "Numa dada altura, dizes aos bosques, ao mar, às montanhas, ao mundo: agora estou pronto. Agora vou parar e ficar completamente atento. Esvazias-te e aguardas, escutando." Annie Dillard -- Muito irá ser falado e baralhado, mas, quanto a mim, no cerne da espiral evolutiva deste ano 2022 está e estará a tensão e o caos necessário à Criação. O adn de 2022 é uma espiral de tempo com uma vibração tensa, de extremos e turbulência com GRANDES oportunidades de ir mais além, de transcender o que somos como humanos e humanidade. O caos que dará Origem à Criação da Oportunidade do Grande Acordar Espiritual, da abertura da Consciência a um nível individual e global que fulminará numa acção pioneira como humanidade. Na forma como nos observamos, curamos, trabalhamos, criamos, construimos, ligamos, vivemos e somos (como um e como um todo). HUMAN IDADE. Um anel de tempo duro e exigente muito necessário ao NOVO. A responsabilidade de amadurecermos como humanidade com a aprendizagem, reciclagem e integração de todo um ciclo passado para um novo emergir. O AGORA. Um doce e forte abraço. CORAGEM e AMOR. Nádia O Solstício de Inverno já foi e aqui está com toda a sua característica profundidade e magia. O Inverno está Aqui.
O solstício é a Noite que celebra o renascimento da luz (um dos principais motivos pelo qual foi escolhido este tempo para celebrar o nascimento de Jesus, segundo a tradição católica). Por isso, por esta altura, tendemos naturalmente a acender velas, o fogo da lareira ou a fogueira, como homenagem à luz, ao calor, à vida. Tendemos também a honrar os pinheiros e azevinhos - plantas que se mantêm sempre verdes, sempre vivas. Plantas e Árvores que tanto nos ensinam sobre a Vida, os seus ciclos e a eternidade. O Inverno representa o período de descanso e recolhimento da terra para se nutrir. As chuvas, o vento e frio trazem o necessário às sementes fortes e audazes que silenciosamente germinam nas profundezas. Dentro. Também é tempo de o fazermos em nós, nas nossas vidas. O Germinar nas e das entranhas. Tempo de recolhimento, nutrição, aprumo e fortalecimento das nossas raízes e estruturas interiores. Tempo de auto reconhecimento de tudo o que foi e de tudo o que ficou, de tudo o que já não é e de tudo o que É, Cresce e se Manifesta. Tempo de cuidar deste renascimento e a sua gestação. Tempo de ninho e de aninhar, de abraços profundos, contos de histórias longas aos olhos curiosos, gargalhadas quentes em união familiar sob a mesa recheada de preciosidades e surpresas criadas em conjunto e em Criatividade ao calor da lareira, ao calor do Amor que nos Une, que nos Move e nos ritma o peito. Tempo de Inspirações Longas, bons livros, bons filmes, lágrimas e sorrisos do corpo e alma. Tempo de reciclagens, cozinhados demorados e deliciosos que perfumam a casa, acompanhados de chá, café ou vinho de fruta quente. Tempo de olhar e sentir a chuva, o vento e o frio com o calor da nossa alma, aprendendo com a Natureza, como purga, transforma, renasce, fortalece e cria e recria Vida e Movimento a cada ciclo. Tempo de ir (bem quentinho) à biblioteca mais viva e sagrada deste Mundo, a Floresta, a Montanha, o Mar - A NATUREZA. Em Silêncio ouvir, sentir e integrar o tanto que são. Por este tempo solsticial cria uma tradição tua/vossa, um momento teu/vosso de introspecção, gratidão, integração e criatividade. Que haja também um momento de semeio e compromisso para contigo e o ciclo seguinte, para com o teu emergir à luz do sol, no seu tempo. Seja o que fôr, faz com tempo, amor, dedicação e vida. Algo que te ajude a olhar para dentro, ou a deixar que te expresses naturalmente para te veres. Vivemos agora o tempo da Noite que dará à Luz O Radioso Dia. Vive-te com Amor, Fé e Fogo Interior. Presente. Celebremo-nos entre o que e quem amamos, celebremos toda esta vivência que somos e da qual fazemos parte, honrando a Vida Abundante com que fomos e somos abençoados. Que seja um Inspirador Solstício para um Quente, Mágico, Audaz e Transformador Inverno. Que assim seja Doces e Quentes Celebrações em Amor, Alegria, Vida e Cor. Um doce e forte abraço em Silêncio e Profundo Amor. Nádia Estamos já a chegar ao momento auge do Outono e como tal ao momento de Samhain (31 de Out. e 1 de Nov), o dia e noite em que os véus entre mundos está muito ténue.
Após o inicio da queda das folhas secas e sem vida - o fim, o solo e as raízes são nutridos - o começo. A integração acontece para a vida que se inicia. Cada fim é um novo começo. Assim é o ciclo da Vida e da Morte. Assim é Samhain, a celebração da morte e renascimento. Respira-se Magia, dentro e fora, um tempo sem tempo de visão sábia, de contacto com outros mundos, de presságios, de mergulhos nos mistérios, de adivinhação e oráculos, tempos de ligação e unidade em sintonia com a Natureza. O momento de recordar e celebrar todos aqueles que nos são queridos e que estão aqui e do outro lado do véu. O momento de pura intuição e ligação entre mundos. O momento de honrar e celebrar com todo o nosso amor e humildade os nossos laços aqui e mais além. O momento de honrar e celebrar as nossas memórias, momentos, percepções, intuições, magia e despertares. Na vossa maior criatividade honrem TODA A Vida que há em Vós, todas as histórias, estórias com Muito Amor e Humildade, na vossa maior Magia, deixem que o vosso espírito vos leve a viajar sobre cenários, momentos, emoções e mensagens. Criem e recriem os vossos rituais com Amor, Humildade sob o que são hoje com a sabedoria do que já foram e do que vos deixaram. Amem cada Momento precioso da vossa Vida, convosco, com os que amam aqui e com os que amam que estão para além dos véus. Sejam Presentes, sejam O Todo que São. Celebrem este grandioso ciclo de Vida e Morte e esta Grande Teia que nos interliga entre Mundos, Espaço e Tempo que é a Consciência Colectiva. Sugestões para O Momento: Celebrar em família, a sós, entre amigos, entre árvores e pedras ou no lar. Com uma mesa, ou prato, ou cesta, recheada de saborosa comida a gosto honrando a abundância pela noite dentro. Recordando histórias, momentos, relações, pessoas, laços, sob o fogo da vela, da lareira ou fogueira, abrindo a mente e o espírito em amor e gratidão, conversando ou escrevendo a quem mais amamos ou sentimos saudade, ou a quem ou ao que sentimos vontade de comunicar. Ao som da Natureza ou de inspiradoras musicas ou no silêncio. Escrever e queimar as mortes que vivemos em nós, ou o que queremos largar ou transformar, escrever e queimar pedidos de clarividência ou conselhos. Ou, SIMPLESMENTE ESTAR Presente neste Momento sempre tão estranhamente Mágico. As nossas tribos acreditam que neste tempo os mortos têm a benção do Grande Espírito para visitar os vivos, as suas famílias e amigos. E, os vivos reúnem-se em celebração com boa comida, doces, flores. Cuidam dos seus lares ou do espaço escolhido para tal, preparando-os para esta honra e celebração. Honram a morte dos que amam e as memórias e vivências com emoção... pintam-se e trajam-se consoante a tradição, há música, queimam-se ervas no fogo e sente-se Tudo Muito. -- -- Um novo ciclo começa, após este Momento Outonal, seguido do preciso e precioso recolhimento do sempre diferente e audaz Inverno. Aquando são criadas as novas sementes das entranhas. Nos Céus, todos os planetas antes retrógrados (retrogradação: momentos de exigente reciclagem, reflexão e revisão) estão agora no seu movimento natural (da perspectiva da Terra), o que indica que tudo começará a avançar, (apenas Urano e Neptuno demorarão um pouco mais no seu trabalho de reciclagem, revisão e reflexão. Urano sob os novos valores > estamos a viver uma audaz purga de velhos valores e velhos pré conceitos rumo à libertação e evolução; Neptuno sob a nossa consciência individual e colectiva do quanto somos Um). Depois de tudo revisto e reflectido é preciso enfrentar o que é preciso enfrentar e avançar com coragem, audácia, amor e muita criatividade. Toda a estrutura da humanidade e do ser humano está a ser reestruturada (desde os ossinhos de cada um até à grande estrutura que sustenta a humanidade), o karma da humanidade está sob a mesa para olhá-lo de frente com a oportunidade de o transformar em sabedoria e crescimento, com Acção, muito Amor e Humildade. A expansão emocional e sensorial está a ser expandida, no individuo e no colectivo, a intuição está a ser sintonizada. A saúde mental, emocional e espiritual ganha uma nova percepção e amplitude na consciencia e atitude de todos nós. Quais os eventos que proporcionarão muito mais de tudo isto, só o livre arbítrio da humanidade o ditará. Vamos andar nestas danças dos gigantes (como chamo aos planetas gigantes que nos influenciam e tocam) de "retrogradação e movimento" até 2023. Tempos estes em que todos estes temas gigantes estarão sob a mesa e a ser trabalhados em TODOS nós. Estrutura (humana, fisica, mental, espiritual, legal, financeira, alimentar e muito mais), Karma, Responsabilidade, Transformação, Libertação, Expansão, Conexão, Acção. Este é o tempo oportuno para nos lembrarmos de quem somos, o que somos e o que fazemos aqui. Deixo aqui a tradução de um poema Maia, sob a energia deste novo Anel de Tempo (13 Luas) que vivemos: "Retiro as ervas daninhas para fazer florescer a semente da vida. Cuido amorosamente das palavras e acções, manifestando a prosperidade e a minha identidade cósmica. Acesso às infinitas possibilidades do Universo e me uno em sintonia com os mais divinos propósitos e assim sigo em Paz" Que assim seja. Abraço-vos com muito Amor, Fé e já entre Véus. Nádia Assim entra o Outono, pé ante pé nas veias da nossa vida, do nosso corpo e da nossa Terra Mãe. O Equinócio está já aqui, com mais ou menos calor, nada é o que era.
O Outono mostra-nos a beleza dos fins, da morte e da vida, da brilhante chama da paixão que não morre mas renasce quando se transforma a vida. Tal como a cada folha que cai. As folhas secas, sem vida, naturalmente caiem, dentro e fora. Deixai-as cair. Servirão de adubo, conforto e aprendizagem ao solo, à raiz, contribuindo para que fiquem mais fortes, saudáveis, aconchegados e nutridos. Tempos de observação e reflexão, tomadas de consciência e de escolhas. Desapego, recolhimento, reciclagem e recomeços. Começa um ciclo mais fresco, de ventos fortes, que trazem e levam historias, pedaços de nós, sussurram segredos e sementes. A chuva molha-nos a alma, a nossa história e a terra. Os sonhos são cuidados e recriados ao sabor de um chá bem quente com um doce aroma, uma manta quente no corpo e à luz do fogo que aquece, dentro e fora, numa viagem e resgate de mais um pouco de nós por um mágico livro ou filme. Os sentimentos, pensamentos e desabafos são escritos a carvão ou com a caneta preferida em folhas soltas ou num fiel amigo caderno, em silêncio ou ao ouvir aquelas músicas, sons que nos tocam, ou acordam, ou relembram Momentos, com água nos olhos e um fogo no peito. Há mais tempo e vontade para mais e melhor cozinhar e saborear, mais tempo e vontade para remodelar, cuidar e recriar o nosso espaço, dentro e fora. O mergulhar nos risos, histórias, sabores, aromas e aconchegos da família, dos amigos, de nós, de quem mais amamos, do que mais amamos. Outono. A minha sugestão de sempre por estes dias: vai até à floresta mais próxima, caminha por aí, vê como tudo acontece, observa, aprende. Tenta apanhar uma folha ao cair, mesmo antes de tocar no chão, suspensa em movimento, e, guarda-a como amuleto de Outono. Uma ajuda especial para esta estação que tanto nos desfolha e faz crescer, desnudando e nutrindo. Saibamos honrar em amor e humildade a abundância que somos. Feliz Equinócio de Outono. -- Segundo os senhores do tempo, os Maias e o seu calendário natural, o anel de tempo (da espiral infinita da vida) que vivemos até este Verão foi a Tormenta, e depois de raios, trovões, tempestades e descargas iniciamos um novo anel de tempo desta espiral de evolução sob a vibração da Semente eléctrica amarela (OX KAN), ou seja, a frequência eléctrica que activa a conexão (de nós para connosco, de nós para com os outros e entre mundos), a frequência eléctrica que activa a criação. A semente estimula o foco e a temperança com beleza, a percepção, o florescimento, o amadurecimento e a sabedoria, o crescimento da inteligência criativa. Ela sabe a correcta forma de semear e como florescer e prosperar, é a sua natureza. Ela é o processo de manifestação seguindo a sua ordem natural. Focalizar para perceber uma nova percepção, cultivar a harmonia, usar a sabedoria e questionar, crescendo e florescendo. E, é sobre esta energia que todos nós vamos estar até ao próximo Verão. O Florescimento Colectivo está a ser semeado. "Plantar uma nova semente, até mesmo num solo de velhas crenças, pode trazer crescimentos inesperados." Sónia Dias. Assim É. A Dança nos Céus trará ritmos diferentes na Terra a partir de meados de Outono. Espero escrever sobre isso mais tarde, adianto apenas: Muita Coragem, Muito Amor, MUITA Criatividade e Muita Humanidade. Mãos à Obra HUMANOS. |
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