Estas últimas 3 Luas foram cheias de movimento e necessidade de Presença e Silêncio.
Assim respeitei e não escrevi também como é habito, uma vez por cada Lua, sobre o meu trabalho, partilhas e estudos. Creio que a todos foi exigida ou está a ser exigida mais presença, mais acção, mais devagar e mais silêncio para escutar os novos caminhos. Assim É. Após uma Colorida Primavera, um Verão CHEIO e um Outono Saboroso que já convida o Inverno para dançar, começo a "hibernar" ainda mais do mundo e a mergulhar profundamente no "meu" mundo. Com o Inverno Mágico a chegar. É preciso e precioso cada ciclo com que a Natureza nos presenteia, mas o Inverno tem vindo a encantar-me ou enfeitiçar-me de formas tão mágicas e tão enriquecedoras que não há palavras que o descrevam fidedignamente. O Inverno convida-nos a ir para dentro, seja das nossas casas, do nosso lar, do nosso corpo, do nosso peito, da nossa vida, da nossa história, dos nossos laços (connosco, com a vida, com os outros, com o mundo, com o universo/Natureza). Que saibamos todos usufruir devagar e com Presença cada Momento Dentro. É tempo de reciclar e destralhar, é tempo de preparar a casa, o corpo, a vida para o Inverno. É tempo de observar tudo devagar e perceber como tornar mais funcional, mais simples, mais sustentável, mais eficaz e acolhedor, dentro e fora. Destralhar vs Criar e Nutrir. Este é o Momento de Paragem, Reflexão e Transformação. É no colo do Inverno, com as suas chuvas, ventos, frio, tempestades e neve que fortes renovações e limpezas acontecem e novas sementes são criadas, pois as raízes têm vindo a crescer dentro trazendo uma espécie de estabilidade inconsciente e a trazer ao cimo o que precisa sair. Que saibamos também observar e aprender com as árvores de folha persistente, na sua beleza e resiliência para com a sua Natureza. Tudo isto acompanhado com a minha receita preferida para este ciclo: "Pequenos almoços grandes e deliciosos. Silêncios, gargalhadas e carinhos. Limpezas e reciclagens. Almoços tardios de cozinhados preparados com tempo. Ceias curtas e prazeirosas a meia luz. Chás quentes com aromas indescritíveis. Histórias da vida para ouvir ou contar sem tempo. Livros apaixonantes ou filmes e documentários que nos acrescentam algo de bom. Cheiro a lareira. Som da chuva e o crepitar do fogo. Manta quente com aquele cheirinho bom. Boa música sempre de fundo, por vezes bem alta e o corpo a saltar. Colos e abraços ternos e tão infinitos... Devagar." O Solstício de Inverno (Yule), 21 de Dezembro, caminha a passos largos na nossa direcção, a noite mais longa do ano a partir da qual a luz do Sol começa a aumentar devagar. O momento da quietude antes do grande amanhecer. A Celebração do Renascimento. Quando saimos um pouco da hibernação para nos celebrarmos uns aos outros e a vida neste novo renascer. Mas por agora deixai as folhas cair tal como o Encantador Outono tão bem nos mostra e nos ensina. Quanto à Dança dos Céus na Terra (Astros e Astrologia) vou deixar para mais tarde. Desejo a todos Vós Quentes e Felizes Celebrações com Muito Amor, Criatividade, Verdade e Compaixão. Deixo-Vos também um Presente. Um Som Maravilhoso tão adequado para acompanhar estas minhas palavras: https://www.youtube.com/watch?v=hXeLTqKs4gA Um doce e forte Abraço em Profundo Amor, Gratidão e Fé em Ti.
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Tantas Vivencias que vazam e enchem como as marés neste Verão, tantos Momentos Cheios como a Lua e o Sol a cada dia, mas tão poucas ou nenhumas palavras para partilhar.
Como é habito no Verão estou sempre muito mais ausente do computador e muito mais Presente entre Mares e Florestas, Trabalho e Celebração. Deixo-vos umas breves palavras sobre o ciclo ainda no ar bem vivo: Lugnhasadh O pico do verão, o momento de colher a abundância do jardim da nossa casa e do nosso coração. Que nos sustentará pelo Inverno e nos trará as sementes para a próxima Primavera. Tempo de agradecer todo o processo de crescimento e colheita. A energia do Sol começa muito lentamente a diminuir, e, muito lentamente começamos a olhar e ir mais para dentro de nós. Integrando todo este ciclo e transformando-nos caminhando muito lentamente para o Outono. Mas o presente é o agora e é tempo de colher o que semeamos todos este ciclo, tempo de agradecer pelo fruto que nos tornámos. Tempo de celebração, partilha e integração de todas as aprendizagens do processo. A espiga, o pão e um cesto com boa fruta da época são símbolos deliciosos a partilhar por tradição. Que assim seja. Assim É. -- Quanto à dança infinita dos céus e os seus ritmos na Terra, gostaria de encontrar uma imagem do universo que expressa-se o momento, mas é muito dificil ou impossivel pela sua amplitude e plenitude. Assim como as palavras nunca serão fidedignas. Vou tentar deixar a essência do momento em palavras simples. 4 planetas gigantes (e em breve 5) dançam connosco uma dança muito exigente que nos fará quebrar barreiras e limites. Para expandir, para crescermos numa exigente nova estrutura que no seu processo nos exigirá e proporcionará uma cura profunda inevitável enquanto caminhamos para uma Unidade transcente HUMANA. Como se de uma dança se tratasse, será como que num ritmo e numa coreografia tão exigente que nos fará doer os musculos e os ossos,todos, fará com que conheçamos novos musculos e novos ossos e ganhemos uma maior consciencia de nós mesmos, maior flexibilidade, criatividade, agilidade, movimento e amplitude. Será uma dança que nos levará a fortes limites e a transcendencias, a novos ritmos e a novos passos de dança até aqui não atingiveis. Este é o tempo da Presença, Acção e Resiliencia em Entrega na prática dessa dança, e, tudo é possivel com Muito Amor e Humildade. Deixo-vos uma frase curta e simples para reflectirem neste Verão: "Toda a matéria que nós conhecemos, provém da explosão de estrelas, nós somos feitos do pó das estrelas" (cientificamente provado, investiguem, confirmem) Tempo de Maturação. Amadurecimento.
Não tanto um tempo de tomada de decisões, mas sim de tomada de consciência de forma surpreendentemente natural. Uma consciencialização genuína e crua de nós mesmos. O que somos? O que vivemos até aqui? Como e no que nos transformámos? Que fruto nos tornámos? O Solstício de Verão caminha a passos largos na nossa direcção. O Solstício de Verão é o momento em que a Natureza desfruta e celebra a abundância, a criação. O ciclo natural da celebração do Fruto. No calendário gregoriano, entre os dias 20 e 22 de Junho, assim acontece por toda a Terra. A celebração da vida ao observar e integrar tudo o que foi vivido, toda a colheita, todas as emoções, crescimento, experiências. O amadurecimento do fruto colhido e o seu saborear. O reconhecimento e celebração do Fruto que nos tornamos, do Fruto que somos. O Sol no seu auge potencia a Clarividência, a Luz, o Brilho sincero e genuíno da Verdade da Vida e na Vida. Potência a Alegria genuína de Ser Vivo. A Alegria brota em cada cor, que por conseguinte brota de cada sorriso, de cada bater de asas, de cada mergulho, de cada canto ou dança. O que inspira naturalmente à celebração em gratidão e partilha. Se formos bons observadores vemos e sentimos a celebração a acontecer na Natureza e a magia brilhante e viva com que nos influencia e inspira. Que assim seja. Que tenhamos a natural capacidade de desfrutar simplesmente de cada Momento com tudo o que Somos e que tenhamos a audácia e humildade de nos irmos transformando, libertando e Sendo cada vez mais a Natureza Viva que vive em Nós, ao caminhar nesta maravilhosa e mágica Caminhada. "É o momento em que o Sol se encontra no máximo do seu poder, é o dia mais longo do ano. Mas agora, neste ponto de grande viragem, a energia muda. O período de crescimento intenso atingiu o seu auge, à nossa volta há uma sensação de abundância e recente desenvolvimento. Estamos no pico da nossa expansão e expressão. Celebramos as nossas conquistas e quem somos. Agora inicia-se uma grande transição, a qual trás um preenchimento dos nossos seres íntegros; conforme o poder do mundo interior começa a expandir, amadurecem interiormente as nossas realizações." Lev Agenda Foice de Prata Diz-se, há muito, que o que fôr cantado e dançado nesta noite às estrelas em puro amor e alegria, ecoará pelo Universo e terá um retorno Mágico e Brilhante. Que assim seja em Amor e Humildade. Felizes e Genuínas Celebrações. Que prosperem em Muita Felicidade e Criatividade. A dança nos céus continuará na melodia de purga e criação. Dentro e Fora. Há um mundo novo a nascer. Vivemos o seu parto ao ritmo da humanidade. MUITO AMOR. |
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